Em fevereiro ganhou o Super Bowl, em abril combate a Covid como médico - TVI

Em fevereiro ganhou o Super Bowl, em abril combate a Covid como médico

Super Bowl LIV (EPA)

A incrível história do canadiano Laurent Duvernay-Tardif

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Agora sim, podemos chamar «campeão» a Laurent Duvernay-Tardif. A conquista do Super Bowl em fevereiro? Importante, sim senhor, mas pouco relevante se comparada com o que o atleta dos Kansas City Chiefs está agora a fazer. 

Duvernay-Tardif tem o curso de Medicina, embora ainda sem o estágio completo, e ofereceu-se às autoridades sanitárias do Canadá para se juntar à luta contra a Covid-19.

Apesar de lhe faltar esse pormenor para poder exercer, o jogador de futebol americano aproveitou uma exceção de emergência aberta pelo governo do Canadá e está integrado nos quadros de um dos hospitais do Quebec. 

«O meu país está a colocar estudantes de Medicina também na linha da frente», contou à Sports Ilustrated. «Na noite antes do primeiro dia estava muito nervoso, mas com nervos bons. Como se tivesse um jogo importante no dia a seguir.»

«Falei com o meu clube, pois há um contrato que tenho de cumprir», continua o atleta. «Eles foram extraordinários e disseram que me apoiariam em tudo nesta causa. Comecei no hospital no dia 24 e ainda estou a tremer. Colocaram-me num hospital que fica na South Shore, a uma hora de Montreal. Para já estou a fazer um trabalho mais de enfermeiro, mas sinto-me útil.»

Dez semanas depois de estar num dos jogos mais mediáticos do planeta, o dr. Duvernay-Tardif acorda todos os dias às seis da manhã e veste uma bata branca. «Começo a trabalhar às 7h30. Os pacientes reconhecem-me, eu digo que 'sim, sou eu' e a seguir só quero ajudar.»

 

 

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