Portagens no IC16 e IC30 porque «há alternativas» - TVI

Portagens no IC16 e IC30 porque «há alternativas»

Auto-estrada (arquivo)

A conclusão do IC16 e do IC30 faz parte do plano de acessibilidades a Lisboa, apresentado esta segunda-feira. Ambos vão ter portagens.

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A obra, cujo investimento total será de 140 milhões de euros, foi considerada de «extrema importância» pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, numa cerimónia que contou também com a presença do ministro da tutela, Mário Lino, e do primeiro-ministro, José Sócrates. A mesma «integra a construção de dois novos eixos com sistema de exploração portajado» e os dois itinerários «integrarão uma nova circular exterior à Área Metropolitana de Lisboa (AML)», com oito quilómetros de extensão.

Para Mário Lino, «as auto-estradas têm como princípio geral ser portajadas e por isso devem ter uma participação de todos os portugueses no desenvolvimento das regiões que atravessam, como é o caso das SCUTs. Isto não é uma questão de necessidade é uma questão de política do Governo».

O ministro lembra, ainda, que há trajectos alternativos e que «o país não tem condições para que não se aplique o princípio do utilizador-pagador».

A conclusão do IC16 vai permitir também a conclusão da Radial da Pontinha, numa extensão de 12 quilómetros. Combinadas, estas vias permitem «satisfazer a procura de tráfego na zona ocidental da AML para Norte (A1) e Sul (A2) do País».



As duas vias deverão permitir desviar quase 30% do tráfego das sobrecarregadas IC19 e A5, reduzindo assim o tempo de percurso no IC19 em cerca de 50%.
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