BPI: ES Saúde deve aceitar OPA da Fidelidade - TVI

BPI: ES Saúde deve aceitar OPA da Fidelidade

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Seguradora reviu o preço da oferta para 4,82 euros

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O BPI recomenda aos investidores da Espirito Santo Saúde que aceitem a oferta da Fidelidade, com uma contrapartida revista em alta de 4,82 euros por ação, pelo controlo deste que é o maior grupo de saúde privado em Portugal.

As ações da ESS negoceiam, contudo, ainda acima deste valor, seguindo a subir 0,43% para 4,891 euros.

«Potenciais ofertas concorrentes são ainda possíveis mas alterámos a nossa recomendação para aceitar este bid», referiu o BPI, numa nota de research desta segunda-feira.

A nota realça que «embora reconheça que o leilão pela ESS possa não ter ainda terminado, acreditamos que o atual preço oferecido respeita um limite mínimo para o qual recomendamos vender as ações da ESS a uma oferta oficialmente registada».

A Fidelidade, controlada pelo grupo chinês Fosun, registou a oferta pública de aquisição sobre a ESS na passada sexta-feira, revendo em alta a sua contrapartida para os 4,82 euros, face aos anteriores 4,72 euros.

«O preço atualmente oferecido está 6% acima do nosso fair value de 4,55 euros para o final de 2014, o que, embora não represente um massivo prémio de controlo, consideramos como aceitável», vincou o BPI.

«Como tal, alteramos a nossa recomendação para aceitamos a oferta», acrescentou.

Na corrida pelo controlo do maior grupo de saúde privado em Portugal estão ainda a americana UnitedHealth Group, que oferece uma contrapartida de 4,75 euros por cada ação e o grupo mexicano Angeles com uma oferta de 4,5 euros, enquanto a José de Mello Saúde desistiu da sua oferta, mas mantendo na Autoridade da Concorrência o pedido de análise sobre a concentração das empresas.

A ESS possui e gere um total de oito hospitais privados, sete clínicas e duas residências para seniores, além de participar num hospital em parceria Público-Privada (PPP).

A Espírito Santo Healthcare é dominada pela Rio Forte em 55% e tem como acionista a ESFG com 17,74%, tendo estas duas holdings dos Espírito Santo sido admitidas, a 29 de Julho de 2014, pelo Tribunal do Luxemburgo a processos de gestão controlada.

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