Morreu aos 48 anos Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos - TVI

Morreu aos 48 anos Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos

  • Henrique Machado
  • BC
  • 29 out 2020, 22:41

Empresário congolês terá morrido num acidente de mergulho

Morreu aos 48 anos Sindika Dokolo, o marido da empresária angolana Isabel dos Santos, confirmou a TVI junto de fonte próxima da família. 

Dokolo, empresário congolês, morreu no Dubai, sabe a TVI. Terá morrido num acidente de mergulho. Fontes da imprensa angolana adiantam que Dokolo terá sido vítima de uma embolia. 

O empresário e colecionador de arte nasceu na atual República Democrática do Congo. Casou-se em Luanda em 2002 com Isabel dos Santos, filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos.

 

Foi durante um mergulho submarino que partiste para a eternidade. Uma atividade habitual que te arrancou do teu combate, dos teus próximos. Descansa em paz, caro Sindika Dokolo", escreveu no Twitter Michée Mulumba, assessor do chefe de Estado da República Democrática do Congo. 

 

Também a própria Isabel dos Santos publicou no Facebook uma fotografia com o marido, sem qualquer legenda, escusando-se até ao momento a confirmar oficialmente a morte de Sindika Dokolo. Já no Instagram, a empresária publicou a mesma imagem, onde aparece com o marido e o filho mais novo, mas com as palavras "My love" - "meu amor" -, tendo recebido inúmeras mensagens de condolências.

 

Sindika Dokolo nasceu em Kinshasa em 1972 e cresceu na Bélgica, filho de um antigo banqueiro congolês, Augustin Dokolo, e da dinamarquesa Hanne Kruse. 

Estudou economia, comércio e línguas na Universidade Pierre e Marie Curie, em Paris. 

Próximo do atual regime congolês, Dokolo iniciou o movimento "Congolais debout", em oposição ao ex-presidente do Congo Joseph Kabila. 

Tal como Isabel dos Santos, Sindika Dokolo era visado na investigação Luanda Leaks, que revelou, através do acesso a mais de 715 mil ficheiros informáticos, os alegados esquemas financeiros do casal que permitiram retirar milhões de dólares ao erário público angolano através de paraísos fiscais.

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