César rejeita que PS esteja refém de partidos que apoiam Governo - TVI

César rejeita que PS esteja refém de partidos que apoiam Governo

Para o líder parlamentar, os socialistas só estão "reféns dos portugueses" e não dos partidos que apoiam o Governo, como sustentou a ex-ministra Maria Luís Albuquerque. Quanto ao próximo Orçamento, Carlos César mostra-se confiante

De S. Miguel, nos Açores, onde presidiu ao Governo Regional durante 16 anos, Carlos César assumiu a resposta às críticas feitas em Castelo de Vide, pela ex-ministra do PSD, Maria Luís Albuquerque. Negou que o PS esteja "refém" dos partidos à sua esquerda, mas antes dos portugueses e dos compromissos assumidos no Parlamento e na União Europeia.

Nós somos reféns dos portugueses, dos nossos compromissos também parlamentares, no plano externo e na União Europeia, onde nos incluímos", afirmou Carlos César numa conferência de imprensa, destinada a fazer o balanço do primeiro ano de trabalho parlamentar dos deputados socialistas eleitos pelo círculo eleitoral dos Açores.

Para o líder parlamentar socialista, da mesma forma que se está dependente de compromissos internacionais, também se está dos nacionais. Mas "não só com o PCP, BE ou Os Verdes", como também com a "generalidade dos que estão representados no parlamento e parceiros sociais".

Orçamento 2017 vai ser aprovado

Confiante, Carlos César considerou que a troca de impressões com os diferentes partidos que apoiam o Governo, visando a preparação do Orçamento de Estado (OE) de 2017, tem decorrido "com normalidade".

Encaramos a elaboração do Orçamento do Estado de 2017 na base do desenvolvimento dos acordos que celebramos com esses partidos, na sua execução, dando-lhes continuidade na consolidação das decisões tomadas ao longo deste primeiro ano de atividade do Governo e, naturalmente, no enquadramento das nossas obrigações externas", declarou.

O líder parlamentar do PS mostrou-se convicto que o OE de 2017 vai ser aprovado e permitirá consolidar a política de recuperação de "mínimos sociais e de desenvolvimento económico pretendidos", tal como promover a consolidação orçamental, que "não pode deixar de ocorrer simultaneamente".

Sobre as posições manifestadas publicamente por PCP e BE sobre o OE de 2017, com repetidas exigências, Carlos César considerou que se "inserem nas opiniões que estes sempre tiveram e terão", tendo o PS "convivido com essa diversidade de opiniões".

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