Uma mulher de 29 anos, que estaria grávida de seis meses, morreu atacada por cães numa floresta em França. O corpo de Elisa Pilarski, que passeava os próprios cães, foi encontrado no passado sábado perto da cidade de Villers-Cotterêts, escreve a imprensa francesa.
No local decorria uma caçada, pelo que nesta altura a polícia está a fazer testes de ADN a 93 cães, incluindo os cinco que eram da mulher, para apurar quais foram responsáveis pelo ataque, comparando os perfis de ADN com os vestígios encontrados no cadáver.
O Ministério Público já abriu uma investigação por homicídio. Segundo o procurador Frédéric Trinh, Elisa apresentava várias dentadas de cão nos membros superiores, inferiores e na cabeça, tendo morrido devido a hemorragias graves.
De acordo com o gabinete do procurador, Elisa Pilarski passeava na floresta de Retz, a cerca de 80 quilómetros de Paris, quando telefonou ao companheiro, Christophe, dando-lhe conta de que havia uma matilha de cães ameaçadora nas imediações. Foi ele quem acabou por encontrar o corpo da mulher, depois de, alegadamente, ter seguido o latir de aflição de pelo menos um dos cães de Elisa.
A atriz Brigitte Bardot, que presidente à fundação com o seu nome de defesa dos direitos dos animais, já pediu às autoridades francesas que suspendam "todas as autorizações para caça" desta época. Mas a associação de caça de França garante que não há provas do envolvimento dos cães de caça na morte da mulher, aguardando-se agora o resultado dos testes de ADN.