Ana Gomes acusa Marcelo de "desvalorizar eleições" e deixa um apelo - TVI

Ana Gomes acusa Marcelo de "desvalorizar eleições" e deixa um apelo

A socialista garantiu que sempre acreditou numa segunda volta, assim como também sempre acreditou que vai ser a candidata a disputá-la com o atual Presidente da República

Marcelo Rebelo de Sousa admitiu uma segunda volta caso a abstenção nas eleições presidenciais do próximo domingo seja de 70%. Em resposta, Ana Gomes acusou Marcelo de ter andado "a desvalorizar estas eleições" e, por isso mesmo, ter trabalhado para a abstenção.

Se eu pudesse tirar a máscara viam-me a sorrir, porque foi o professor Marcelo Rebelo de Sousa que andou aqui a desvalorizar estas eleições. No fundo, a trabalhar para a abstenção".

 

O facto de ter esperado até ao último dia para marcar a data das eleições e, portanto, não deixar muito espaço para se tomarem as alternativas que poderiam, nestas condições, permitir aos cidadãos votar. Não houve tempo, não houve espaço para isso", acrescentou. 

A candidata entende que o atual Presidente da República "acordou agora" para um problema que não é de agora, mas ainda assim é preciso fazer apelos para as pessoas irem votar.

O meu apelo, aqui concorrente com o de Marcelo Rebelo de Sousa, é que os cidadãos e cidadãs não obstante das tremendas restrições e da ansiedade e do medo face aos números aterradores da pandemia, exercendo a máxima responsabilidade no cumprimento das regras de segurança, não deixem de ir votar, porque efetivamente não ir votar é enfraquecer a nossa democracia". 

A socialista garantiu que sempre acreditou numa segunda volta, assim como também sempre acreditou que vai ser a candidata a disputá-la com o atual Presidente da República. 

Quanto à falta de apoio do PS - que não deu indicação de voto nestas presidenciais - lhe poder retirar essa segunda volta, voltou a reiterar o seu otimismo.

Eu estou inteiramente confiante de que poso ir à segunda volta e posso ganhar. Sinto-me muito bem acompanhada por muitos socialistas, muita gente do PAN, muita gente do Livre e até por independentes”, disse.

Questionada sobre a possibilidade de uma esquerda mais unida num cenário como esse, respondeu: "eu sempre trabalhei para unir a esquerda".

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