Economia sobe mais que previsto, 2,9% no segundo trimestre - TVI

Economia sobe mais que previsto, 2,9% no segundo trimestre

Exportações

Estimativa rápida do Instutito Nacional de Estatística apontava para um crescimento homólogo de 2,8%. Investimento ajuda mais que exportações. A economia portuguesa não crescia tanto há mais de 10 anos

O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou, em termos homólogos, 2,9% em volume no segundo trimestre de 2017. Um valor que fica acima da estimativa rápida avançada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a 14 de agosto (2,8%). Um crescimento que é também maior que o verificado na comparação homóloga há um ano (2,8%). A economia portuguesa não crescia tanto há mais de 10 anos.

A procura externa líquida manteve um ligeiro contributo positivo para a variação homóloga do PIB, verificando-se uma desaceleração em volume das exportações de Bens e Serviços de magnitude idêntica à observada nas Importações de Bens e Serviços."

Já a "procura interna manteve um contributo positivo elevado, superior ao do trimestre precedente, em resultado da aceleração do Investimento." 

Comparativamente com o primeiro trimestre de 2017, o PIB aumentou 0,3% em termos reais. Com "o contributo da procura externa líquida" a ser negativo, verificando-se uma ligeira redução das exportações de bens e de serviços.  "O contributo positivo da procura interna aumentou devido ao comportamento do Investimento, verificando-se contributos positivos da Variação de Existências e da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), embora no último caso menos intenso que o observado no trimestre anterior".

De resto, no caso da FBCF, o crescimento é visível desde o primeiro trimestre. Quer ao nível do Equipamento de Transporte (+10,6% no 1ºT e +33,1% do 2ºT), quer no que toca a Outras Máquinas e Equipamentos, que inclui Sistemas de Armamento, (+17,6% no 1º T e +12,7% no 2ºT). Ou seja, as empresas estão a comprar mais viaturas.

A estimativa oficial mais recente do Governo aponta para um crescimento da economia de 1,8% este ano, depois de ter crescido 1,4% em 2016. No entanto, o ministro das Finanças já tinha admitido, em entrevista à Reuters, um crescimento superior a 3% entre abril e junho deste ano, o que resultaria num crescimento anual de mais de 2%.

 

 

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