Rui Almeida: «Conseguimos obrigar o FC Porto a fazer coisas que não queria» - TVI

Rui Almeida: «Conseguimos obrigar o FC Porto a fazer coisas que não queria»

Rui Almeida (Fernando Veludo/LUSA)

FC POrtoGil Vicente, 10 (reportagem)

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Rui Almeida, treinador do Gil Vicente, em declarações à Sport TV, depois da derrota diante do FC Porto (02), no Estádio do Dragão, em jogo da 5.ª jornada da Liga:

[O Gil teve mérito de colocar dificuldades ao FC Porto]

- Nunca ficamos contente porque obviamente não somámos pontos, mas ficou contente em duas ou três vertentes. Primeiro o FC Porto ajustou-se ao Gil Vicente, não foi o Gil Vicente que se ajustou ao FC Porto no início do jogo. Depois tivemos algumas oportunidades de golo, na primeira parte talvez tenhamos tido as melhores oportunidades, mas o futebol é assim. Temos de ter eficácia para fazer, para o jogo depois correr de outra maneira. A terceira é que continuámos, mesmo depois do golo do FC Porto, durante os 90 minutos, a tentar o nosso jogo.

[Ficou surpreendido com a tática do FC Porto?]

- Não, é verdade que o FC Porto raramente jogou assim, jogou agora com o City e hoje, mas o importante é que quisemos jogar o jogo pelo jogo, tentámos impor o nosso jogo. Claro que houve momentos em que tivemos de defender mais baixo, mas houve momentos em que pressionámos mais alto. Nunca mudámos.

[Sentiu que podia ter arriscado um pouco mais na segunda parte?]

- Tirámos um lateral e metemos o Samuel a fazer o corredor, mas não é por aí. Construímos, chegámos lá, tivemos paciência para rodar o jogo pelos três corredores, tentámos chamar os jogadores do FC Porto. Houve uma altura que o FC Porto estava a jogar em 10/15 metros, só na transição. Não é muito frequente os extremos do FC Porto virem atrás dos laterais das equipas adversárias. Tivemos esses méritos, mas o futebol faz-se de pontos e vitórias. Mas conseguimos obrigar o FC Porto fazer coisas que não queria fazer.

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