Vítor Oliveira: «Era importante passar a ideia de que em casa mandamos nós» - TVI

Vítor Oliveira: «Era importante passar a ideia de que em casa mandamos nós»

  • Nuno Dantas
  • 1 dez 2019, 23:14
Vítor Oliveira

Treinador gilista analisou o triunfo barcelense frente ao Sporting

Vítor Oliveira, treinador do Gil Vicente, na sala de imprensa, após vitória por 3-1 frente ao Sporting:

«Vitória muito importante, contra uma equipa e topo do nosso campeonato, que vinha em ascensão. Conseguiu há poucos dias uma vitória fantástica e estava motivada. Fomos uma equipa muito forte em termos defensivos. O Sporting não teve grandes ocasiões de golo. Durante a primeira parte tivemos três ou quatro saídas que não aproveitamos da melhor forma. Tivemos grande sentido coletivo, capacidade de entreajuda grande e acabámos por ser uns vencedores justos, porque a justiça está nos golos.

Percebemos que, contra equipas grandes, com uma estrutura baixa, defendendo bem, criar perigo a estas equipas grandes. A responsabilidade está do lado da equipa grande, que tem de se expor e com eficácia, podem acontecer estas surpresas. As equipas de menor recurso, quando têm mais espaço, a probabilidade de chegar ao golo, é maior.

[O Gil Vicente pode pensar em voos mais altos?] Não, claro que não. Temos a noção exata de que vai haver campeonato até ao fim. Tivemos três vitórias seguidas, que não é fácil, estamos numa posição cómoda, mas o que aconteceu a nós, pode acontecer a outras equipas. Sabemos que o campeonato está tripartido e nada vai mudar. Este ano, o título vai ser disputado por Porto e Benfica, ninguém tem dúvidas sobre isso, depois temos três lugares europeus, e as restantes dez equipas vão lutar para fugir aos últimos lugares. Quanto mais rapidamente o Gil Vicente fugir dos últimos dois lugares, melhor. O campeonato não tem muita qualidade, mas é muito disputado porque as equipas são muito iguais. Temos consciência disso, queremos somar pontos, mas ainda vamos sofrer muito. Temos de ter os pés bem assentes no chão.

É importante fazer da nossa casa um motivo de orgulho para todos nós. Já tivemos jogos muito maus em casa. Não damos muito espaço aos adversários, mas não temos aquela arte e engenho de fazer muitos golos. O Sporting só fez quatro remates, mas é importante referir que, defensivamente, o Gil Vicente esteve irrepreensível. Agora, uma equipa que quer ser candidata ao título não pode fazer só um remate enquadrado. Há culpas de um lado e mérito do outro.»

Continue a ler esta notícia