Bolieiro diz que situação dos Açores coloca em causa “credibilidade da política e dos políticos” - TVI

Bolieiro diz que situação dos Açores coloca em causa “credibilidade da política e dos políticos”

  • Agência Lusa
  • BMA
  • 19 nov 2021, 22:42
José Manuel Bolieiro

Presidente do Governo Regional lembrou que existem “compromissos” e “responsabilidades” firmados entre os partidos que suportam o executivo

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, afirmou, nesta sexta-feira, que a situação política na região coloca em causa a “credibilidade da política e dos políticos”.

“Não está em causa a credibilidade do governo, mas a credibilidade da política e dos políticos. O que está em causa é a noção da estabilidade e da assunção de responsabilidades”, afirmou Bolieiro, quando questionado pelos jornalistas sobre as consequências da situação política na credibilidade do executivo açoriano (PSD, CDS-PP, PPM).

O líder regional falava hoje no Palácio de Sant’Ana, sede da Presidência, em Ponta Delgada, após uma reunião com o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, no dia em que o deputado regional do Chega deixou tudo em aberto quanto à votação do Orçamento da região.

Bolieiro lembrou que existem “compromissos” e “responsabilidades” firmados entre os partidos que suportam o executivo.

A atual coligação de direita, que no parlamento açoriano tem 26 deputados, assinou um acordo de incidência parlamentar com o Chega e o PSD firmou outro com a Iniciativa Liberal.

“Há que avaliar também a dignidade de um percurso que não pode ser vacilado por questões de protagonismos e muito menos de origem distante. A minha convicção é esta e não mudo. [Estou] pronto e recetivo a todas as opiniões”, afirmou.

O social-democrata enalteceu a “humildade democrática” do governo açoriano e considerou “importante honrar os compromissos”, referindo-se aos acordos de incidência parlamentar.

“Não podemos passar a vida a desonrar os compromissos como se nada de importante se tratasse”, assinalou.

Bolieiro referiu que o atual Governo Regional tem feito “muitas reformas” em “tão pouco tempo” e reforçou que as “responsabilidades” do governo “estão assumidas”.

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