O eventual próximo ministro das Finanças, caso o PS venha a governar o país, afirmou ainda que para incitar ao crescimento económico não vai “atirar dinheiro para a economia”.
Centeno garante ainda que o défice e a dívida pública vão continuar num caminho “consistente de descida”.
“Vamos continuar a reduzir o défice, mas a um ritmo mais brando”. Assim, “será criada a margem na economia que é preciso para aliviar as graves restrições financeiras pelas quais as famílias e empresas passam”.
“Continuaremos no caminho da consolidação orçamental. Não é a direção que nós desafiamos, mas a velocidade da viagem”, concluiu.
Eram 17:15 de ontem quando o governo de Passos Coelho e Paulo Portas caiu .
A moção de rejeição ao programa do Governo apresentada pelo Partido Socialista foi aprovada esta tarde, na Assembleia da República, com os votos a favor de PS, PCP, BE, PEV e PAN.
A moção obteve 123 votos a favor e 107 contra. Este “chumbo” implica a demissão do Executivo PSD/CDS-PP.