Casas: vamos ser obrigados a baixar mais os preços - TVI

Casas: vamos ser obrigados a baixar mais os preços

  • Sónia Peres Pinto
  • 13 mar 2009, 08:10
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Leilões não assustam mediadora Era que diz que os consumidores continuam a preferir o aconselhamento dos profissionais

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Com a queda da procura, os proprietários vão ser obrigados a baixar os preços. Pelo menos é esta a opinião do responsável pela comunicação da Era, Jorge Morgado, em declarações à Agência Financeira.

Veja aqui o vídeo transmitido na TVI24

«Já se nota que os clientes estão a reduzir os valores, porque não conseguem vender os seus imóveis», acrescentando ainda que actualmente já se nota uma redução entre os 5 e os 20%, consoante a localização do imóvel.

Preços das casas podem cair até 20%

O responsável reconhece, no entanto, que há zonas que não têm vindo a baixar os preços. É o caso da primeira linha da Expo, em Lisboa. «Há mais procura do que oferta, o que leva a que os proprietários mantenham os valores inalterados».

Resistência aos leilões

Apesar de reconhecer que os valores praticados nos leilões de casas são mais reduzidos, Jorge Garcia não teme a concorrência, uma vez que, no seu entender, «o cliente continua a sentir necessidade de aconselhamento».

«Comprar uma casa exige sempre uma decisão mais reflectida e ponderada e isso é não possível nos leilões».

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Cuidados a ter na compra de um imóvel em leilão

Fundo de arrendamento: impasse

Em relação ao fundo de arrendamento-medida que, para já, vai avançar pelas mãos da Caixa Geral de Depósitos-Jorge Garcia diz apenas «que ainda não sente nenhum reflexo».

Recorde-se que, este novo instrumento, previsto pelo Governo no Orçamento do Estado para 2009, permite às famílias em incumprimento do crédito à habitação e com dificuldades em pagar as prestações, venderem o imóvel ao banco durante um período de vários anos, durante o qual passam a pagar, em vez da prestação, uma renda. Ao final desse período, a família tem a possibilidade de recomprar o imóvel ao banco, pelo valor de mercado do mesmo, na altura da recompra.

A CGD, no dia de apresentação deste programa, em Outubro passado, garantiu que as famílias pagarão de renda um valor que é sempre inferior em pelo menos 20%, ao encargo mensal que têm com o crédito à habitação.
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