Liga Europa: FC Porto-Bayer Leverkusen, 1-3 (destaques) - TVI

Liga Europa: FC Porto-Bayer Leverkusen, 1-3 (destaques)

Havertz deu uma «masterclass» no Dragão

Figura: Kai Havertz

É um prodígio. Percebe-se com facilidade: a forma como acaricia a bola, como joga simples e sempre de cabeça levantada. Não precisa de dar muitos toques na bola, porque antes de receber ou de driblar já sabe onde a vai colocar. Foi assim no primeiro e segundo golos. O internacional germânico assistiu Alario e Demirbay e assinou ele próprio o terceiro golo. Deu uma autêntica «masterclass» no Dragão.


Momento: quase três minutos à espera do VAR (não é só em Portugal) e golo de Alario

O Bayer precisou de 11 minutos para fazer o mais importante: marcar fora. Com 0-1, o FC Porto precisava de marcar três golos e de não sofrer nenhum. Difícil, claro está. Demirbay fez o que quis de três adversários, fez um túnel a Uribe e serviu Havertz. O alemão tinha tudo para rematar, mas decidiu deixar Alario na cara de Marchesín. O argentino marcou... e ficou à espera para celebrar. O lance foi invalidado, mas o VAR reverteu a decisão. Contudo, foi preciso esperar quase três minutos.


Outros destaques:

Otávio: foi o melhor elemento do FC Porto na fase mais complicada, ou seja, na primeira parte. O brasileiro assinou o primeiro lance de perigo portista aos 40 minutos quando cabeceou ao lado e mais tarde, assistiu Marega. Foi dos poucos a executar com qualidade e critério quando teve a bola.

Diaby: posse, posse, posse e profundidade à procura do francês. O ex-PSG foi extremamente importante na estratégia de Bosz e foi quem mais desequilibrou em velocidade esta noite, deixando Corona e Mbemba em alerta. Diaby podia ter bisado, mas falhou duas vezes na cara de Marchesín. Ainda saiu do Dragão com uma assistência.

Demirbay: jogou como quis no meio-campo. O médio raramente perdeu uma bola ou errou um passe, ligando sempre o jogo do Bayer. «Inventou» o 1-0, marcou o segundo e fartou-se de fazer passes deliciosos para as costas da defesa portista. Exibição de grande nível.

Marega: esteve pouco em jogo na primeira parte. O FC Porto não conseguia ter bola, nem sequer para procurar a profundidade, o aspetos mais fortes do jogo do maliano. Ainda assim, Marega surgiu no melhor período azul e branco na partida: fez um golo de cabeça e ficou a dever a si próprio outro quando dominou mal na cara de Hradecky.

Sérgio Oliveira: jogo 250 pouco feliz pela equipa principal do FC Porto. Fartou-se de errar passes - ainda que Uribe não tenha feito melhor - e viu um cartão amarelo demasiado cedo. Foi totalmente engolido pela máquina alemã no meio-campo.

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