Covid-19: Guzzo está curado, mas Desp. Chaves continua sem treinadores - TVI

Covid-19: Guzzo está curado, mas Desp. Chaves continua sem treinadores

Carlos Pinto (Lusa)

Dois elementos da equipa técnica estão infetados e os outros três também tiveram de ficar em isolamento. Carlos Pinto nunca testou positivo e já tem dois testes negativos desde então

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Artigo atualizado às 17h20

O Desp. Chaves defronta na próxima quarta-feira o Benfica B, em jogo da 3.ª jornada da II Liga, e já pode contar com Raphael Guzzo, que foi considerado curado da covid-19, mas ainda não sabe se terá alguém da equipa técnica no banco, já que todos os elementos estão em isolamento desde 11 de setembro, o dia do jogo adiado com o Feirense.

No grupo de trabalho do clube flaviense foram detetados cinco casos de covid-19, sendo três jogadores - Samu, Guzzo e João Reis - e dois treinadores adjuntos - Pedro Machado e Tiago Castro. Apesar de não terem testado positivo, os outros três treinadores, incluindo o técnico principal Carlos Pinto, estão em confinamento em resultado da avaliação de risco realizada pelo delegado de saúde da USP do Alto Tâmega e Barroso.

O Maisfutebol sabe que, desde o dia do jogo com o Feirense, Carlos Pinto já realizou dois testes à covid-19, com resultado negativo, contudo, não teve ainda autorização para sair do isolamento.

Por isso, desde que a equipa foi autorizada a retomar os trabalhos, nenhum elemento da equipa técnica tem estado nos treinos, assim como não esteve no jogo frente ao Varzim da passada sexta-feira, o primeiro dos flavienses na II Liga esta temporada.

Foi o diretor desportivo dos flavienses, Nélson Lenho, a dar indicações aos jogadores durante o encontro, a partir do banco de suplentes, e foi ele quem esteve presente na conferência de imprensa após o encontro.

«Não é fácil. Nós fizemos a semana toda sem o nosso treinador e vamos continuar até ao jogo com o Benfica B. À partida ele sairá do isolamento na terça-feira», explicou Nélson Lenho.

Entretanto o clube anunciou que Raphael Guzzo «cumpriu todos os critérios de cura definidos pela Direção-Geral da Saúde», e já regressou aos treinos esta segunda-feira.

O Maisfutebol entrou em contacto com Gustavo Martins Coelho, delegado de saúde da Unidade de Saúde Pública (USP) do Alto Tâmega e Barroso, que não quis falar em concreto da situação do Desportivo das Chaves, mas que se disponibilizou para explicar os procedimentos adotados em casos destes.

«Relativamente a pessoas que não tiveram teste positivo, mas que estão em isolamento devido à avaliação de risco, podemos estar perante três situações: podem não ter sido infetados, pode ser um falso negativo, a carga viral não foi detetada, ou então ainda está em período de incubação. Por isso é preciso esperar 14 dias, e ao fim desse prazo termina o isolamento caso não exista teste positivo», começou por explicar o médico de saúde pública ao nosso jornal.

«No que diz respeito a quem testou positivo, entende-se que a carga viral já foi suficiente para ser detetada num teste, e portanto, quando existe um resultado negativo, significa que ou já não estão infetados ou a carga viral já não é suficiente para contagiar outros, mesmo que ainda estejam doentes», acrescentou.

 

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