Penafiel-Estoril, 0-0 (crónica) - TVI

Penafiel-Estoril, 0-0 (crónica)

Penafiel-Estoril

Champanhe guardado, festa adiada

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Guardou-se o champanhe, adiou-se a festa.

O Estoril ainda não é de primeira, mas é uma questão de tempo até o ser. Os canarinhos empataram sem golos em Penafiel e não vão, para já, celebrar a promoção à Liga.

Embora sem possibilidades de se sagrar campeão da II Liga, em virtude do empate do Vizela, o líder sentiu dificuldades frente aos durienses. É verdade que criou mais oportunidades, mas foi a equipa da casa quem acertou no ferro na melhor oportunidade em todo o encontro.

O nulo aceita-se pelo que se jogou (ou não jogou). O jogo teve muitas paragens, bastantes faltas (especialmente na segunda parte) e poucos momentos de interesse junto das balizas. 

O Estoril começou melhor e colocou em apuros Luís Ribeiro em duas situações. No entanto, o guarda-redes do Penafiel evitou o golo de Joãozinho com a ponta das luvas e de seguida, voou para travar o remate de André Vidigal. O primeiro quarto de hora foi o melhor período da equipa da Linha no jogo. 

Com o decorrer dos minutos, o Penafiel melhorou e começou a aproximar-se da baliza de Daniel através da meia-distância de Bruno César. O ex-Benfica e Sporting teve perto de abrir o marcador com um pontapé que desviou num adversário. 

Jogou-se pouco até ao final da primeira parte. Houve várias paragens para assistência de jogadores e muitas faltas. O encontro manteve-se igual no segundo tempo, mas com os durienses a mostrarem os dentes ao oponente.

O Penafiel condicionou a saída de bola do Estoril e impediu-o de jogar como tanto gosta. Sem soluções, os canarinhos procuraram sair longo em Aziz, mas raramente foram eficazes. Acabou por ser a formação duriense a estar perto do golo por Ronaldo - a bola bateu no ferro.

O Estoril apertou o Penafiel nos instantes finais e poderia ter sido feliz. Porém, André Clóvis cabeceou por cima em zona privilegiada após canto de Bruno Lourenço. Foi o canto do cisne para os estorilistas que viram a festa adiada pela segunda jornada seguida. 

Os canarinhos guardam o champanhe pelo menos até ao final do Académica-Arouca. Ainda pode haver festa, mas no sofá. 

 

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