É que, com a nova tributação, baixa o Imposto a pagar na compra enquanto que, o novo imposto, a pagar ao longo da vida do carro, irá aumentar.
Segundo o administrador da SIVA, Fernando Monteiro, «há carros que com esta nova composição de emissões de CO2 e com a redução do peso da cilindrada vão permitir baixar o preço em média, em dois por cento, mas há casos em que pode baixar ainda mais», disse à margem da conferência de apresentação de resultados da SAG.
No entanto, a mesma fonte explica que «a prazo como há uma parte de imposto que vai passar para a circulação, vai agravar-se (no imposto único de circulação)».
Assim, com o agravamento médio do imposto de circulação e com o desagravamento médio no momento da aquisição, «em quatro anos o sistema está equilibrado, portanto é suposto que a prazo acabem por pagar mais, em média», apesar de ser tudo analisado caso a caso.
Fernando Monteiro revela que «há carros que vão ter alguns agravamentos mas depois vão haver compensações do imposto único: «Globalmente considero que apesar de tudo é melhor do que o que existia» e acrescenta que «o assunto da fiscalidade em Portugal não está resolvido» mas está optimista: «penso que um dia o irão resolver».
O mesmo responsável salienta que «o Governo já deu algumas indicações que dizem que estas alterações não vão tão longe quanto eles gostariam de ir, devido a restrições que têm a níveis orçamentais, e que não podem de maneira nenhuma fazer uma redução substancial e ao mesmo tempo manter a receita fiscal», disse.
Veja mais sobre a conferência em artigos relacionados
Novo IA faz cair preço dos carros 2% mas agrava encargos a prazo
- Carla Pinto Silva
- 14 mar 2007, 14:34
O preço dos carros no acto da venda deverá baixar pelo menos 2% com a entrada em vigor da nova tributação automóvel, mas os encargos dos portugueses com os automóveis podem sair agravados, se analisarmos o impacto a mais longo prazo, refere a SIVA, empresa do Grupo SAG, responsável pelo retalho automóvel, nas marcas VW, Audi e Skoda.
Continue a ler esta notícia