DECO desconfia do novo Imposto Sobre Veículos - TVI

DECO desconfia do novo Imposto Sobre Veículos

Opel Corsa

O aumento da componente ambiental no Imposto Sobre Veículos (ISV) pode tornar mais atractivo investir num carro menos poluente, mas a DECO fala em «presente envenenado».

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A proposta de Orçamento de Estado para 2008 aponta que essa componente irá representar 60% do total do imposto.

Feitas as contas, o consumidor pode poupar, no imediato, algumas centenas de euros, mas com o pagamento anual do Imposto Único de Circulação, a poupança inicial acaba por se perder.

A Associação para a Defesa dos Consumidores garante que a reestruturação dos impostos no sector automóvel são um presente envenenado do Estado, diz a «Rádio Renascença».

Se por um lado o peso da componente ambiental faz baixar o Imposto sobre veículos, já o novo Imposto Único de Circulação, que substitui o antigo selo, vai ser mais pesado, alerta o fiscalista António Ernesto Pinto, já que o montante máximo andava nos 300 euros e agora passa para os 500 euros.

Para este fiscalista, a reestruturação dos impostos não teve uma preocupação ambiental, pois há distorções no cálculo. Há veículos a gasóleo que emitem menos dióxido de carbono do que os seus equivalentes a gasolina, mas chegam a pagar o dobro na componente ambiental do Imposto Sobre Veículos.
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