A saída do treinador Marcelino García Toral funcionou com sal na ferida no seio do Valência.
Se há pouco mais de um mês era notícia o clima tenso entre o diretor geral e o proprietário do clube, agora são os jogadores que fazem questão de expressar o enorme descontentamento pelo despedimento do técnico.
Depois de mensagens nada enigmáticas nas redes sociais, esta segunda-feira os atletas da equipa 'che' decidiram elevar os protestos a um outro patamar: boicotaram a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Chelsea, a contar para a fase de grupos da Liga dos Campeões.
«Não é a situação ideal. Foi a medida que os jogadores tomaram. Não tenho mais nada a dizer», afirmou Albert Celades, que substituiu Marcelino García na semana passada.
Apesar de todos os sinais apontarem noutra direção, Celades garantiu que os jogadores estão bem animicamente. «Amanhã [terça-feira] começa a melhor competição do mundo a nível de clubes. De certeza que isso é motivação suficiente para que todos pensem no jogo e o encarem da melhor forma possível. Todos os jogadores quere jogar e estar no onze titular. Já passei por situações semelhantes à que os jogadores estão a viver agora. Também como treinador, no Mundial 2018, com Julen [Lopetegui] no Real Madrid... vivi situações complicadas», rematou.