A Federação inglesa de futebol, a Premier League e outros órgãos reguladores lançaram um plano para «compreender, promover e proteger a saúde cerebral dos jogadores» devido aos riscos associados aos cabeceamentos.
O debate da questão da demência no futebol foi lançado após a morte, no ano passado, do inglês Nobby Stiles, diagnosticado com a doença tal como muitos dos companheiros da seleção inglesa que venceu o Mundial de 1966.
O governo britânico esbaleceu um protocolo para concussões no desporto, em julho, de forma a tentar reduzir o risco das lesões cerebrais entre futebolistas.
Este plano, apresentado esta terça-feira, centra-se na «pesquisa, educação, consciencialização e apoio aos jogadores».
«Compreender os fatores de risco de doenças neurodegenerativas no futebol é uma área incrivelmente complexa da ciência médica que requer a exploração de muitas linhas de pesquisa diferentes», referiu o presidente-executivo da FA, Mark Bullingham.
Recorde-se que, já em fevereiro, a Liga inglesa introduziu as substituições adicionais em caso de concussão, de forma experimental. Em julho, também foram limitados a 10 por semana o número de cabeceamentos com força nos treinos.