«Alguns amigos que tive estão hoje mortos ou na prisão» - TVI

«Alguns amigos que tive estão hoje mortos ou na prisão»

Davinson Sánchez

Davinson Sánchez, jogador colombiano do Tottenham de José Mourinho, diz que optou por não seguir o «caminho fácil»

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Davinson Sánchez conviveu bem de perto com a violência e o crime na Colômbia, mas não se deixou levar pelas más influências.

«Vi muitas coisas más, como drogas e pessoas a roubar. Tive amigos que seguiram aquilo que chamo de caminho fácil e alguns deles hoje estão mortos ou na prisão. Mas também tenho amigos da escola que seguiram o caminho certo e agora têm bons empregos e são bons pais, irmãos e filhos. Tudo depende do caminho que escolhes e o caminho mais fácil nunca foi uma opção para mim», confessou num evento organizado pela fundação do Tottenham.

Numa conversa com crianças inglesas, o defesa colombiano revelou ainda que sempre tentou retribuir os esforços financeiros que os pais tiveram de fazer para que se tornasse jogador profissional.

«O meu pai levava-me aos treinos, mas às vezes era difícil porque ele também tinha de pôr comida em cima da mesa. Treinava todos os dias depois da escola, tinha de apanhar três autocarros para regressar a casa e demorava pelo menos duas horas. Quando comecei a treinar, o meu pai levava-me, mas isso fez com que tivéssemos que comprar dois bilhetes e não foi fácil para nós», contou o jogador de 24 anos.

Sánchez rumou ao Ajax há quatro temporadas, depois de vencer a Taça Libertadores com o Atlético Nacional. Após uma época em Amesterdão, o defesa colombiano ingressou no Tottenham, onde é orientado por José Mourinho. É ainda presença assídua nos eleitos de Carlos Queiroz na seleção colombiana.

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