Adolescente palestiniano abatido a tiro após esfaquear dois polícias israelitas - TVI

Adolescente palestiniano abatido a tiro após esfaquear dois polícias israelitas

  • Agência Lusa
  • RL
  • 17 nov 2021, 21:44
Jerusalém - Cidade Velha

Ataque ocorreu na Cidade Velha de Jerusalém

Um adolescente palestiniano de 16 anos foi morto a tiro na quarta-feira após ter esfaqueado dois polícias na Cidade Velha de Jerusalém, revelou a polícia de Israel.

Os polícias israelitas foram hospitalizados, um com ferimentos moderados e outro considerado ferido leve, acrescentou a força policial, citada pela agência AP.

Elementos de segurança privada e polícias dispararam sobre o adolescente, que foi identificado pelas forças de segurança como um jovem de 16 anos, de Jerusalém Oriental.

A equipa de socorro confirmou o óbito do jovem no local.

Este incidente ocorreu numa das vias principais da Cidade Velha de Jerusalém, que acolhe locais sagrados para os cristãos, judeus e muçulmanos e é também o epicentro do conflito entre israelitas e palestinianos.

As imagens de uma câmara de segurança do momento do incidente, divulgadas pela polícia, parecem mostrar o adolescente a atacar os dois polícias, que estavam a patrulhar parte da Via Sacra.

O agressor esfaqueou um dos polícias, surgindo depois um segundo polícia que iniciou uma luta com o agressor, que acabou por ser atingido a tiro por um terceiro elemento.

Nos últimos anos os palestinianos realizaram dezenas de ataques com faca, armas de fogo ou utilizando veículos contra civis e forças de segurança israelitas.

A Palestina e organizações de direitos humanos referem que alguns dos supostos ataques com carros são acidentes e acusam Israel de usar força excessiva.

Israel conquistou Jerusalém Oriental durante a Guerra israelo-árabe dos Seis Dias, em junho de 1967, juntamente com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

Posteriormente anexou Jerusalém Oriental, uma decisão nunca reconhecida pela comunidade internacional.

Os palestinianos pretendem recuperar a Cisjordânia ocupada e Gaza e reivindicam Jerusalém Oriental como capital do futuro Estado da Palestina a que aspiram.

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