O prémio Nobel da Medicina foi atribuído em conjunto aos investigadores Jeferry C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young "por descobertas relativas ao mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano".
Os galardoados foram anunciados, esta segunda-feira, na Suécia.
Os investigadores conseguiram isolar um gene que controla o relógio biológico humano e provaram que esse gene fornece informações para que o corpo fabrique uma proteína que se acumula nas células durante a noite e vai se degradando durante o dia.
Esta descoberta, que responde à dúvida sobre que mecanismo biológico faz com que o corpo responda às diferentes fases do dia, vem mostrar porque é que os humanos sofrem influências do circuito claro-escuro.
Ou seja, o corpo - a temperatura, o metabolismo, as hormonas e o sono - reage de acordo com as mudanças do circuito. É por isso que, por exemplo, em casos de jet lag, o corpo desregula temporariamente e o bem-estar e a saúde são afetados.
Estas disfunções no relógio biológico contrinuem ainda para a propensão de várias doenças, entre as quais a depressão.