Oposição na Venezuela sai à rua em "marcha contra a fome - TVI

Oposição na Venezuela sai à rua em "marcha contra a fome

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  • 3 jun 2017, 09:19
Henrique Capriles (Reuters)

Henrique Capriles sublinhou que a marcha vai acontecer “em todo o país”, e indicou que em Caracas deverá decorrer no município Libertador

A oposição venezuelana convocou para este sábado uma “marcha contra a fome” por considerar que a escassez de alimentos é um dos principais problemas do país, informou na sexta-feira o líder opositor Henrique Capriles.

É uma mobilização contra a fome, contra a fraude constituinte ‘madurista’ que a única coisa que vai trazer aos venezuelanos é mais fome e pobreza”, afirmou através de um vídeo na rede social Periscope.

Capriles sublinhou que a marcha vai acontecer “em todo o país”, e indicou que em Caracas deverá decorrer no município Libertador.

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Cáritas pede a Portugal que apoie crianças e pessoas sem acesso a medicamentos

A Cáritas Venezuela lançou na sexta-feira um apelo à Cáritas de Portugal para que apoie as crianças venezuelanas e também os portugueses cujas doenças se agravaram pela falta de medicamentos no país.

O apelo é também para a Cáritas Portugal, para que colabore (…) com toda esta gente que hoje necessita e sobretudo para que apoie os portugueses que desde há muitos anos vivem no nosso país e que têm necessidades sobretudo de medicamentos", disse a diretora da Cáritas.

Janeth Márquez falava à Agência Lusa e à Antena 1 à margem de uma reunião, em Caracas, com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que esteve acompanhado pelo secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus da Madeira, Sérgio Marques, e pelo embaixador português, Fernando Teles Fazendeiro.

Procuradora atribui 19 mortes em protestos às forças de segurança

 A Procuradora-Geral da Venezuela, Luísa Ortega Díaz, disse na sexta-feira que 19 das 63 mortes ocorridas em protestos são atribuíveis às forças policiais e militares que atuam para conter as manifestações.

Numa entrevista à emissora Unión Radio, Ortega disse que dos 63 mortos são atribuídos “certamente, às forças de segurança, 19”.

A procuradoria solicitou a detenção de 19 agentes mas tal ainda não aconteceu porque os acusados não foram levados ao Ministério Público.

 

 

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