Museu do Louvre reabriu portas depois de ataque - TVI

Museu do Louvre reabriu portas depois de ataque

Militar dispara sobre homem que o tentou atacar junto ao Louvre, em Paris

Autoridades estão a analisar as comunicações no Twitter de um egípcio chamado Abdallah El Hamahmy, em cuja conta foi publicada uma dezena de mensagens em árabe minutos depois do ataque, entre as 09:27 e as 09:34 de sexta-feira

O Museu do Louvre, em Paris, reabriu às 09:30 (08:30 em Lisboa), quase 24 horas depois de um homem armado com facas ter atacado um militar enquanto gritava “Alá é Grande!” e ser atingido a tiro.

O estado de saúde do suspeito melhorou hoje e “o seu prognóstico vital não está em causa”, segundo fonte próxima do inquérito citada pela agência France-Presse.

Gravemente ferido no abdómen pelos tiros disparado por um militar, o atacante, que segundo as primeiras informações é um egípcio de 29 anos residente nos Emirados Árabes Unidos, está entubado e incapaz de comunicar, pelo que não foi interrogado até ao momento.

O incidente de sexta-feira foi qualificado pelas autoridades de "ataque terrorista".

As autoridades estão a analisar as comunicações no Twitter de um egípcio chamado Abdallah El Hamahmy, em cuja conta foi publicada uma dezena de mensagens em árabe minutos depois do ataque, entre as 09:27 e as 09:34 de sexta-feira.

Em nome de Alá... para os nossos irmãos na Síria e combatentes em todo o mundo", escreveu El Hamahmy, um minuto antes de publicar outro 'tweet' com uma referência ao grupo extremista Estado Islâmico.

As autoridades determinaram que Hamahmy entrou ilegalmente em França, num voo do Dubai, a 26 de janeiro, e alugou um apartamento caro perto dos Campos Elísios, segundo fontes ligadas ao processo citadas pela mesma agência.

Um militar disparou sobre um homem que o tentou atacar com uma faca junto ao museu do Louvre, em Paris. O chefe da polícia de Paris, Michel Cadot, fala em "tentativa de ataque terrorista" e que o suspeito gritou em árabe "Allahu Akbar" (Deus é grande) antes de atacar o militar.

O primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, disse que foi “visivelmente” um ato de terrorismo.

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