EUA exigem regresso seguro de Guaidó à Venezuela - TVI

EUA exigem regresso seguro de Guaidó à Venezuela

  • AM
  • 4 mar 2019, 08:04

John Bolton prometeu uma "resposta forte e significativa" dos Estados Unidos a qualquer incidente

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, exigiu o regresso seguro de Juan Guaidó à Venezuela, previsto acontecer hoje, e prometeu uma "resposta forte e significativa" dos Estados Unidos a qualquer incidente.

"O presidente interino, Juan Guaidó, anunciou o regresso à Venezuela. Qualquer ameaça contra o regresso seguro terá uma resposta forte e significativa dos Estados Unidos e da comunidade internacional", alertou Bolton, no Twitter.

 

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou no Twitter que regressava ao país às 11:00 (15:00 em Lisboa), depois de uma visita a vários países da América do Sul.

“Anuncio o meu regresso ao país. Peço ao povo venezuelano que se concentre, em todo o país, amanhã [hoje, segunda-feira] às 11:00 [15:00 em Lisboa]”, escreveu Guaidó no Twitter.

Guaidó, que lidera a Assembleia Nacional venezuelana, acrescentou que vão ser divulgados pontos de concentração nos canais oficiais de comunicação.

No sábado, o Governo brasileiro também defendeu que Juan Gaidó possa regressar à Venezuela sem incidentes e sem violações dos seus direitos.

Já a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, declarou que qualquer ação contra “a liberdade, segurança ou a integridade pessoal” de Guaidó “representaria uma grande escalada de tensões e mereceria a firme condenação da comunidade internacional".

A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente interino e declarou que assumia os poderes executivos do chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro.

Guaidó, de 35 anos, prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.

Nicolás Maduro, de 56 anos, no poder desde 2013, denunciou a iniciativa de Guaidó como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.

A maioria dos países da UE, entre os quais Portugal, reconheceram Guaidó como Presidente interino encarregado de organizar eleições livres e transparentes.

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