China: sobe para 65 o número de mortos no naufrágio - TVI

China: sobe para 65 o número de mortos no naufrágio

Mais de 200 mergulhadores procuram sobreviventes do maior naufrágio na China em quase 70 anos

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O número de mortos no naufrágio ocorrido no rio Yangtze, no centro da China, subiu para 65, depois de, na passada noite, terem sido recuperados 39 corpos, informa a televisão estatal CCTV.

Mais de 200 mergulhadores prosseguem as buscas no rio Yangtze, tentando encontrar sobreviventes do maior naufrágio na China em quase 70 anos.

Equipas de salvamento perfuraram o casco do navio em duas zonas e ao início da manhã (hora local) estavam a abrir um terceiro buraco para facilitar as buscas subaquáticas, numa corrida contra o tempo e em águas bastante turvas.

O acidente, envolvendo um barco de cruzeiro com 456 pessoas a bordo, ocorreu na segunda-feira à noite (hora local), na sequência de um tornado.

Apenas 14 das 456 pessoas que seguiam a bordo do navio foram resgatadas com vida, segundo o mais recente balanço oficial.
 

Cavaco e Passos enviam mensagens de condolências


O Presidente português, Aníbal Cavaco Silva, manifestou "profunda consternação" pelo naufrágio no rio Yangtze, um dos priores registados na China nas últimas décadas.

"É com profunda consternação que tenho acompanhado a trágica situação do naufrágio do navio ‘Dongfangzhixing', no rio Yangtze, e o elevado número de vítimas que o mesmo provocou", escreveu Cavaco Silva numa mensagem ao Presidente chinês, Xi Jinping, a que a agência Lusa teve hoje acesso.


"Nesta hora de grande pesar, quero transmitir a Vossa Excelência e ao Povo Chinês, em nome do Povo Português e no meu próprio, os sentimentos das nossas sinceras condolências e a expressão da nossa sentida solidariedade", acrescenta a mensagem.

Por sua vez, o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, manifestou "sinceras condolências pela dramática perda de vidas".

"Neste momento de tristeza e luto, quero reiterar a minha solidariedade pessoal, bem como a do povo português, para com o povo chinês", disse Passos Coelho numa mensagem ao seu homologo chinês, Li Keqiang, a que a agência Lusa teve hoje acesso.


O primeiro-ministro português menciona em particular "os familiares das vítimas e todos aqueles que foram afetados por este trágico acontecimento".
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