Donald Trump conversou por telefone, este sábado, com o presidente da Ucrânia. Não se comprometeu com um dos lados da barricada - Kieve ou Moscovo. A Petro Poroshenki prometeu apenas que os Estados Unidos vão trabalhar para restaurar a paz ao longo da fronteira com a Rússia.
Vamos trabalhar com a Ucrânia, a Rússia e todos os outros partes envolvidas para ajudá-los a restaurar a paz ao longo da fronteira".
A declaração da Casa Branca surge numa altura em que se reacenderam os confrontos entre os rebeldes apoiados por Moscovo e as forças do governo ucraniano, causando o maior número de vítimas desde dezembro.
Por outro lado, Trump reiterou ao primeiro-ministro italiano Paolo Gentiloni, também este sábado, o compromisso dos EUA com a NATO e enfatizou a importância de todos os aliados dividirem responsabilidades. O líder dos EUA concordou em participar na próxima reunião do G-7, em Taormina, Itália, em maio.
O presidente dos EUA tem falado por telefone com vários líderes de países um pouco por todo o mundo. Foi aos arames com o primeiro-ministro australiano e até propôs mandar tropas para o México depois de ter desligado a chamada ao presidente do país, Peña Neto.
A polémica com o juiz
Este sábado ficou igualmente marcado pela reação de Donald Trump à providência cautelar de um juiz federal de Seattle que bloqueia, temporariamente, a ordem executiva que proíbe a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana.
Em três curtas frases, mais uma vez no Twitter, o presidente dos EUA diz que "quando um país não pode dizer quem entra ou não, especialmente por razões de segurança" está "metido em sarilhos".
A opinião deste pseudo-juiz é ridícula e será anulada"
Horas depois do juiz federal de Seattle ter bloqueado, temporariamente, a ordem executiva do Presidente Donald Trump, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou o cancelamento de vistos para cidadãos de sete países muçulmanos.