Há registo de, pelo menos, sete mortos. Quatro das vítimas são soldados malianos. Um estrangeiro caucasiano também morreu. Dois terroristas foram mortos, disse fonte do exército à Reuters.
A mesma fonte deu conta da suspeita do rapto de três pilotos russos, mas a embaixada da Rússia já veio dizer que esta informação não é correta.
Uma testemunha, que pediu o anonimato à Associated Press, descreveu o ataque:
“Estava a sair para o trabalho, esta manhã, quando ouvi tiros e vi fumo a sair do hotel Debo. Os soldados fizeram um perímetro de segurança e aconselharam-nos a ficar em casa”.
O ataque não foi ainda reivindicado, mas o país vive numa instabilidade política. Há suspeitas de que o grupo extremista Ansar Dine esteja por trás, já que reclamou a autoria de alguns dos homicídios ocorridos no país.
Em Março, um homem abriu fogo num restaurante frequentado por estrangeiros, provocando a morte a cinco pessoas. Há uma semana, dois soldados malianos foram mortos numa emboscada.
O poder dos grupos rebeldes islâmicos foi travado em 2013, por uma operação militar coordenada pela França. Os capacetes azuis permanecem no país para garantir a paz. Ou melhor, a paz possível.
Contudo, alguns esforços têm tido resultado. O governo assinou um acordo de paz com os Tuareg no início do ano.