Liga das Nações: França bate Bélgica com reviravolta eletrizante - TVI

Liga das Nações: França bate Bélgica com reviravolta eletrizante

Bélgica-França (EPA/Massimo Rana)

Diabos Vermelhos chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, mas não conseguiram suster a reação dos campeões do Mundo na segunda parte

Relacionados

A França esteve a perder por 2-0 diante da Bélgica, em Turim, mas virou o jogo para 3-2 numa segunda parte eletrizante e, desta forma, marcou encontro com a Espanha para o próximo domingo, no embate que vai definir o sucessor de Portugal como o detentor do troféu da Liga das Nações.

Encha os pulmões e prepare-se para um jogo vertiginoso de alta rotação do princípio ao fim, com duas equipas de alto nível a atacar à vez e a testar as defesas contrárias. Um jogo de alto nível, de tirar o fôlego, tantas foram as oportunidades registadas nas duas balizas ao longo dos 90 minutos. Em campo, estavam nada mais, nada menos, do que o número um do ranking da FIFA e o atual campeão do Mundo em título.

A Bélgica, com o benfiquista Vertonghen no tridente defensivo, atacava com De Bruyne, Lukaku e Eden Hazard e ainda com Castagne e Carrasco a voar sobre as alas. A França respondia na mesma moeda, com Benzema, Griezmann e Mbappé na frente, também com o apoio constante de Rabiot e Pogba.

O jogo começou, desde logo, com uma velocidade muito alta, mas os dois ataques a testarem sistematicamente as defesas contrárias, mas com os Diabos vermelhos a encontrarem mais debilidades na defesa dos Bleus na ponta final da oprimeira parte. Uma situação que lhes permitiu adiantarem-se no marcador com dois golos de rajada, em apenas três minutos.

No primeiro, aos 37 minutos, De Bruyne desembrulhou uma jogada com um passe limpo para a esquerda onde surgiu Carrasco a fazer magia. O avançado do Atlético Madrid simulou que ia cruzar, mas puxou para o interior da área e bateu Lloris com um remate bem puxado ao primeiro poste. Bola ao centro e nova descida da dos diabos e novo golo, novamente com De Bruyne a desenhar a jogada e a lançar Lukaku que também bateu o guarda-redes francês com um remate junto ao poste.

Em apenas três minutos antes do intervalo, a Bélgica, que marcou sempre dois golos nos jogos desta competição, parecia que tinha o caminho totalmente aberto para a final. Pura ilusão, ainda faltavam 45 minutos e os campeões ainda teriam uma palavra a dizer.

A segunda parte começou com a mesma intensidade, mas com uma França mais consistente, sem perder um pingo da determinação que já tinha exibido na primeira parte. Já perto da hora do jogo, Karim Benzema, discreto até este momento, apareceu no seu esplendor e, com muitos adversários pela frente, bateu Courtois pela primeira vez, com um remate à meia volta. Um golo que devolvia a esperança aos franceses.

Uma esperança reforçada logo a seguir, sete minutos depois, quando Tielemans fez falta sobre Giezmann na área. Um lance muito contestado pelos belgas e que foi revisto pelo VAR que acabou por confirmar o castigo máximo que Mbappé transformou no empate, para delírio de Didier Deschamps, sempre muito ativo junto ao banco.

O jogo voltou a ficar elétrico, com parada e resposta, Pogba atitrou à barra, na marcação de um livre, e a Bélgica chegou a festejar o apuramento, com um golo de Lukaku, já muito perto do final, mas o avançado do Chelsea estava adiantado e o golo acabou por ser anulado. Não marcou a Bélgica, marcou a França. Combinação entre Mbappé e Griezmann, cruzamento de Pavard da direita, Alderweireld tentou o corte, mas deixou a bola à mercê de Théo Hernández que atirou a contar.

Estava feito. Já não havia tempo para nova resposta da Bélgica e serám a França que, no próximo domingo, em Milão, vai discutir com a Espanha quem sucede a Portugal como detentor do troféu da Liga das Nações.

Continue a ler esta notícia

Relacionados

Mais Vistos