Covid-19 já fez 26.310 mortos em França - TVI

Covid-19 já fez 26.310 mortos em França

Coronavírus

Nas últimas 24 horas foram registados apenas mais 80 óbitos, muito abaixo dos 243 contabilizados na sexta-feira

Subiu para 26.310 o número de mortes por Covid-19 em França, segundo o balanço deste sábado das autoridades de saúde francesas, ainda assim o aumento mais baixo desde o início de abril.

Nas últimas 24 horas foram registados apenas mais 80 óbitos, muito abaixo dos 243 contabilizados na sexta-feira.

A maioria dos óbitos ocorreu em hospitais - 16.573 - e os restantes 9.737 em lares.

A pressão sobre o serviço nacional de saúde também continua a baixar, com menos 56 doentes internados nos cuidados intensivos, onde permanecem 2.812 doentes, num total de 22.614 pessoas hospitalizadas.

Desde o início do surto no país, foram contabilizados 138.854 casos positivos e 56.038 pacientes foram considerados curados.

França é o quinto país mais atingido no mundo, atrás dos Estados Unidos (77.180 mortos), Reino Unido (31.587), Itália (30.395) e Espanha (26.478).

Estado de emergência até 10 de julho

A Assembleia Nacional francesa aprovou hoje o prolongamento do estado de emergência até 10 de julho, depois de senadores e deputados terem chegado a um acordo sobre os pontos mais controversos do diploma.

A câmara alta, dominada pela oposição do partido de direita, já tinha dado luz verde ao projeto de lei que permite que o estado de emergência seja prolongado por mais dois meses para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

Mais tarde, esse mesmo documento acabaria por ser aprovado pelo parlamento, maioritariamente do partido do presidente Emmanuel Macron, por 252 votos a favor - incluindo o partido do governo, os conservadores e outros partidos independentes – e 87 contra, essencialmente de socialistas e comunistas.

O senado já tinha manifestado esta semana o seu desacordo com as principais disposições, nomeadamente na responsabilidade criminal de funcionários públicos pelos contágios que podem ocorrer durante o desconfinamento, situação considerada pela oposição como um lavar de mãos.

As comissões que estudaram o projeto de lei concordaram hoje em modificar esse ponto, que agora passa a ter em conta as circunstâncias e ferramentas que os autarcas dispõem no momento de avançar para o desconfinamento.

Outro dos temas essenciais prendia-se com o recurso às novas tecnologias no rastreamento dos pacientes, vetado esta semana pelo senado. Agora, em vez de uma aplicação no telemóvel, será baseado nos arquivos médicos, que podem ser mantidos apenas três meses.

Este texto prevê ainda a possibilidade de colocar em quarentena os cidadãos que chegam de outros países, mas dependendo das circunstâncias.

Apesar deste entendimento, o presidente do senado, o conservador Gérard Larcher, confirmou hoje que vai recorrer ao Tribunal Constitucional para garantir que todas as medidas presentes no texto sejam “adaptadas às circunstâncias”.

Dada a crescente preocupação da oposição sobre as restrições das liberdades, que este projeto de lei prevê, o presidente Emmanuel Macron também considerou ser necessário que o Tribunal Constitucional faça o controlo da lei.

 

 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE