Milhares de pessoas fogem de incêndio que destruiu vila na Califórnia - TVI

Milhares de pessoas fogem de incêndio que destruiu vila na Califórnia

  • CM
  • 9 nov 2018, 08:09

Populares foram vistos a abandonar a pé as suas viaturas. Há relatos de feridos, mas a extensão do impacto ainda é desconhecida, uma vez que as autoridades estão a ter dificuldades no acesso ao local

Dezenas de milhares de pessoas foram obrigadas a fugir de um incêndio na quinta-feira no norte do estado norte-americano da Califórnia, abandonando a pé as suas viaturas, ameaçadas pelas chamas que devastaram a vila de Paradise.

Quase toda a vila de Paradise está destruída, é esse tipo de devastação", disse o capitão do Departamento Florestal e de Proteção de Incêndios da Califórnia, Scott McLean, na quinta-feira. McLean calculou que cerca de mil estruturas foram destruídas na localidade de 27 mil habitantes, situada a cerca de 290 quilómetros a nordeste de São Francisco.

Há relatos de feridos, mas a extensão do impacto ainda é desconhecida, uma vez que as autoridades estão a ter dificuldades no acesso ao local. Um responsável da mesma entidade, no condado de Butte Calford, Darren Read, disse em conferência de imprensa que dois bombeiros e vários moradores ficaram feridos.

É uma situação muito perigosa e muito séria. Estou a guiar através do fogo enquanto falamos. Estamos a fazer tudo o que podemos para tirar as pessoas das áreas afetadas", disse o xerife do condado de Butte Calford, Kory Honea.

O vice-governador da Califórnia, Gavin Newsom, declarou o estado de emergência para a área atingida pelo fogo no norte da Califórnia e solicitou ao presidente Donald Trump a declaração de estado de emergência federal, dizendo que as condições meteorológicas perigosas devem durar vários dias.

O xerife de Butte Calford confirmou relatos de que muitas pessoas tiveram que abandonar os seus veículos. Equipas de resgate estavam a tentar colocá-los em outras viaturas, acrescentou.

Honea adiantou que o incêndio foi registado por volta do amanhecer e que, em seis horas, as chamas consumiram mais de 26 quilómetros quadrados.

As chamas estão a ser alimentadas por ventos, baixa humidade, ar seco e por um terreno seco, depois de meses sem chuva.

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