A violência eclodiu depois do líder do grupo islamista Majlis al-Shura ter sido morto, por não ter jurado fidelidade ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
“Nós avisámos os militantes do Estado Islâmico para pararem com os seus atos criminosos, mas eles cometeram ainda mais crimes”, indicou o Majlis al-Shura, num comunicado em que declarou guerra santa aos islamistas de al-Baghdadi.
O Estado Islâmico está a crescer rapidamente na Líbia. Em grande medida, capitalizando o caos em que se encontra o país, dividido entre dois governos rivais, que se combatem entre si.
Além de controlarem a cidade de Sirte e Harawah, os jihadistas têm atacado campos de petróleo, embaixadas e espalhado o terror. Em abril, reivindicaram dezenas de execuções de cristãos etíopes e egípcios no país.
A expansão do grupo na Líbia é também motivo de preocupação para o Ocidente. As suas costas são o principal ponto de partida de migrantes para a Europa e teme-se que o território se possa transformar numa enorme base do Estado Islâmico do outro lado do Mediterrâneo.