Quaker processada por alegado uso de aveia tratada com pesticida - TVI

Quaker processada por alegado uso de aveia tratada com pesticida

Quaker

Acusação argumenta que a aveia usada em alguns dos cereais da marca é tratada com glifosato, um químico que foi considerado "provavelmente cancerígeno" pela OMS. A empresa desmente

A marca de cereais de pequeno-almoço Quaker, do grupo da Pepsi, está a ser processada nos Estados Unidos, acusada de usar aveia sujeita a um produto químico que foi considerado “provavelmente cancerígeno” pela Organização Mundial de Saúde. A empresa desmente.

Segundo a ação que deu entrada num tribunal da Califórnia e que a revista Fortune teve acesso, a marca de cereais faz menção de que os seus produtos são “100% natural”, o que a acusação considera falso. Em causa o uso de glifosato na produção da aveia que serve de base a três produtos da marca.

O glifosato é um pesticida que foi considerado “provavelmente cancerígeno” pela Organização Mundial de Saúde em 2015, mas ainda estão a ser feitos estudos sobre o seu efeito na saúde.

De qualquer modo, a gigante Pepsi já informou, em comunicado enviado à Fortune, que “a Quake não usa glifosato em qualquer das etapas do processo de moagem”, acrescentando, em defesa da marca, “que a produção de comida saudável é a prioridade da Quaker há 140 anos”.

Não é, contudo, descartado o uso de glifosato antes da colheita, pelos fornecedores.

A ação interposta em tribunal pede uma alteração nas práticas publicitárias da Quaker, para que deixe de dizer que é "100% natural", bem como uma indemnização pelos eventuais danos provocados. Lewis Daly pede cinco milhões de dólares, mais de quatro milhões de euros.  

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE