Autoridades e membros de organizações não-governamentais (ONG) procuram, esta quarta-feira, centenas de migrantes que desapareceram depois de um incêndio no acampamento onde viviam, no norte de França.
A polícia isolou o campo de Grande Synthe, um subúrbio de Dunquerque a cerca de 30 quilómetros do túnel submarino que atravessa o Canal da Mancha, para equipas de peritos recolherem provas para tentar determinar as causas do incêndio.
Cerca de 1.600 pessoas residiam no campo, segundo o presidente da câmara de Grande Synthe, Damien Careme. Pelo menos 500 foram alojadas em ginásios, mas a maioria desapareceu.
O incêndio destruiu parte do campo de migrantes Grande-Synthe. De acordo com as autoridades, as chamas deflagraram depois de uma rixa com facas entre grupos de migrantes. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas, três delas com gravidade.
A polícia francesa anti-motim teve de intervir, o que originou confrontos entre as forças de segurança e um grupo de cerca de 100 migrantes.
Um dos migrantes foi atropelado por um carro numa estrada no exterior do campo e encontra-se em estado crítico.