Subiu para 50 o número de mortos e 53 o total de feridos esta madrugada no massacre num bar gay em Orlando, na Florida, Estados Unidos. A polícia classifica o tiroteio, que é já o pior na história do país, como um "ato de terrorismo doméstico" e o FBI já está a investigar.
. @ChiefJohnMina multiple people dead inside the club. Many casualties transported to hospitals. pic.twitter.com/0Lf69tClad
— Orlando Police (@OrlandoPolice) 12 de junho de 2016
Pulse nightclub shooting: Approximately 20 people dead inside the club.
— Orlando Police (@OrlandoPolice) 12 de junho de 2016
Inicialmente, as autoridades policiais tinham avançado a existência de 20 mortos e cerca de 40 feridos.
O atirador, que está entre os mortos, já foi identificado: é Omar Matten, de 29 anos, afegão e tinha treinamento de armas. O FBI sugere que o homem possa ter nutrido simpatia pelos ideais do Estado Islâmico.
Pulse Shooting: The shooter inside the club is dead.
— Orlando Police (@OrlandoPolice) 12 de junho de 2016
Os feridos, entre os quais um polícia, foram levados para o hospital.
O presidente da cidade, Buddy Dyer, pediu ao governador do Estado da Florida que instaurasse o estado de emergência, o que permite mobilizar recursos suplementares.
Quando a violência começou, os donos do estabelecimento publicaram uma curta frase no Facebook, solicitando às pessoas que “saíssem” e que “continuassem a correr”.
De acordo com a agência Reuters, vários clientes publicaram nas redes sociais que havia um homem armado no bar e que tinha feito reféns.
Um vídeo publicado no Youtube mostra um grande aparato policial à porta do estabelecimento, com vários veículos de emergência no local.
A polícia de Orlando pediu, através de um tweet, que as pessoas se mantivessem afastadas do local.
Shooting at Pulse Nightclub on S Orange. Multiple injuries. Stay away from area. pic.twitter.com/5Di2mc6XUY
— Orlando Police (@OrlandoPolice) 12 de junho de 2016
Barack Obama já foi informado da situação e pediu para receber atualizações regulares do FBI e das autoridades federais.
As autoridades estão agora a investigar se o atirador arquitetou o massacre de forma organizada ou se era um "lobo solitário", mas avançam que o massacre não terá qualquer relação com o caso da cantora Christina Grimmie, baleada fatalmente este sábado na mesma cidade.