Esta ação, que será fiscalizada pelo exército, irá proibir igualmente a população que habita na capital, que corresponde a um terço dos habitantes de todo o país, de viajar para a cidade vizinha Port Loko, onde têm vindo a aumentar o número de casos.«Não haverá celebrações de Natal e Ano Novo este ano. Vamos garantir que toda a gente fica em casa para refletir sobre o ébola», afirmou o ministro da defesa, Palo Conteh, esta sexta-feira.
As fortes preocupações sobre o aumento do número de casos de contágio em convívios públicos neste período festivo, são a razão que levou o governo a adotar estas medidas.«Os militares vão estar nas ruas no Natal e Passagem de Ano para parar todas as celebrações de rua», acrescentou o ministro da pasta da defesa, encarregue da unidade de resposta ao vírus.
Embora o islamismo seja a religião dominante, mais de um quarto da população do país é cristã e há decorações natalícias à venda nos mercados locais, e árvores de Natal em muitos edifícios públicos.