OMS diz que Europa passou a ser o epicentro da pandemia - TVI

OMS diz que Europa passou a ser o epicentro da pandemia

  • HCL - Atualizada às 20:10
  • 13 mar 2020, 16:10

Organização Mundial sublinhou que qualquer país que ache que não será atingido pelo novo coronavírus está a cometer um "erro mortal"

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou esta sexta-feira que o número de mortos devido à pandemia de Covid-19 ultrapassou a barreira dos 5 mil e que a Europa é a partir de agora o epicentro da pandemia.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou os governos mundiais de que é necessário aumentar as medidas de compate à propagação do vírus. Sublinhou ainda que qualquer pais que ache que não será atingido pelo novo coronavírus está a cometer um "erro mortal".

 

 

Tedros Ghebreyesus anunciou que a OMS vai lançar um plano de resposta solidária para permitir que indivíduos e organizações contribuam financeiramente para os esforços de controlo da pandemia.

Os fundos serão utilizados numa resposta coordenada para combater a crise e para adquirir máscaras, luvas e óculos de proteção, tal como outros materiais essenciais. Fundos serão ainda investidos na pesquisa e no desenvolvimento de uma cura para o Covid-19.

OMS procura financiamento de 600 milhões de euros

A OMS pretende angariar pelo menos 675 milhões de dólares (cerca de 600 milhões de euros), numa inédita campanha de angariação de fundos através de empresas, fundações e particulares para combater o novo coronavírus.

Segundo este organismo das Nações Unidas, o valor de 675 milhões de dólares será usado só no mês de abril em “esforços de resposta” no combate ao novo coronavírus, que já infetou mais de 140 mil pessoas em todo o mundo e já provocou 5.347 mortes em 124 países e territórios, sendo esta uma ação histórica da OMS para angariar fundos para combater uma pandemia mundial.

A OMS sublinha que, à medida que o surto evolui, “é previsível que as necessidades de financiamento aumentem” e, por isso, as contribuições para o fundo terão um papel fundamental no apoio aos países, incluindo “rastrear e entender a propagação do vírus” e “garantir que os doentes recebam os cuidados de que precisam e que os profissionais da linha de frente obtenham suprimentos e informações”.

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