Coreia do Norte volta a disparar míssil balístico - TVI

Coreia do Norte volta a disparar míssil balístico

  • - notícia atualizada às 13:06
  • 14 mai 2017, 00:00
Coreia do Norte testou míssil balístico na última madrugada

Vizinha Coreia do Sul refere novo ensaio militar de Pyongyang. China e Rússia “preocupadas com a escalada de tensão”

A Coreia do Norte disparou esta noite, já domingo, na península coreana, um míssil balístico, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citada pela France Press.

O exército norte-coreano disparou um projétil não identificado a partir da sua base de Kusong, na província de Norte Pyongan”, declarou um alto representante do exército sul-coreano em comunicado, sem adiantar mais detalhes.

De acordo com a mesma fonte militar, o projétil terá voado cerca de 700 quilómetros. 

A agência de notícias Yonhap afirma que o projétil se trata, sem dúvida, de um míssil balístico, adiantou a France Press.

O recém-empossado presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, classificou como “perigosa provocação” o lançamento deste míssil balístico, o primeiro desde que assumiu o poder.

Moon Jae-In condenou veementemente o lançamento devido ao facto de esta “provocação” ter ocorrido apenas dias depois da tomada de posse de uma nova administração na Coreia do Sul, declarou o porta-voz presidencial Yoon Young-chan, após uma reunião de urgência do Conselho Nacional de Segurança.

A China e a Rússia estão “preocupadas com a escalada de tensão” na península coreana, afirmou este domingo o Kremlin.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, “discutiram em detalhe a situação na península coreana” durante um encontro, em Pequim, e “as duas partes exprimiram a sua preocupação para com uma escalada de tensão”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.

A União Europeia considerou que o disparo é "uma ameaça à paz e segurança internacional" e representa uma escalada da tensão na região.

Este disparo e o anterior constituem uma ameaça à paz e segurança internacionais e agravam ainda mais as tensões na região, num momento em que é desnecessária uma escalada", disse um porta-voz, citado pela AFP.

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