Mundial 2018: Bélgica-Inglaterra, 2-0 (crónica) - TVI

Mundial 2018: Bélgica-Inglaterra, 2-0 (crónica)

«Diabos vermelhos» ficam com o prémio de consolação

E o prémio de consolação do Mundial 2018 foi para a Bélgica, que venceu a Inglaterra pela segunda vez na competição e regressa a casa com o terceiro lugar.

Numa reedição do duelo da fase de grupos, o poderio desconcertante dos diabos vermelhos no último terço fez pender a balança para a equipa de Roberto Martínez.

Gareth Southgate trocou cinco jogadores relativamente ao onze que fez alinhar na meia-final frente à Croácia. Com mais bola mas menos velocidade na circulação, as investidas dos ingleses raramente puseram à prova Courtois nos primeiros 45 minutos.

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Sólida defensivamente, a Bélgica respondia com ataques rápidos. O acerto de De Bruyne com passes a rasgar linhas, a capacidade física de Lukaku e os dribles desconcertantes de Hazard, a receita base que levou os diabos vermelhos à melhor campanha de sempre em campeonatos do mundo.

Menos inspirado do que o habitual no capítulo da finalização, Lukaku falhou por duas vezes a extrema-unção dos ingleses quando deixou escapar passes de Kevin de Bruyne que o isolaram na cara de Pickford na primeira e segunda partes.

Depois de uma primeira parte apagada, a Inglaterra regressou para os segundos 45 minutos com duas alterações. Lingard e Rashford entraram para os lugares de Sterling e Rose e o estado de letargia dos primeiros 45 minutos foi desaparecendo.

Mesmo com Harry Kane muito controlado pela defesa belga, os espaços começaram a aparecer, explorados sobretudo por Eric Dier, muito mais envolvido nas missões ofensivas. Aos 71 minutos, o ex-sportinguista teve nos pés a melhor oportunidade de Inglaterra mas, já com Courtois batido, Alderweireld negou o empate com um corte em cima da linha.

A equipa de Gareth Southgate estava por cima, mas não conseguia aproveitar os raros momentos de desatenção dos diabos vermelhos.

Desesperadamente à procura do empate, os ingleses ficaram também mais expostos na retaguarda e a qualidade belga do meio-campo para a frente assinou a capitulação da seleção dos três leões ao minuto 82, quando De Bruyne lançou Hazard para o 2-0.

A Bélgica encerra o Mundial no terceiro lugar, com o melhor ataque da prova (16 golos) e alcança a melhor prestação de sempre na prova, superando o quarto lugar alcançado no Campeonato do Mundo do México em 1986.

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