A Pfizer vai reduzir, temporariamente, a entrega das vacinas da covid-19 na Europa, e isso vai afetar "todos os países europeus", avança a Reuters, citando um comunicado do Instituto de Saúde Pública norueguês.
A empresa diz que necessita de atualizar a sua capacidade de produção. Fontes da União Europeia disseram entretanto à Reuters que estão a receber menos doses do que o esperado e que há alguma incerteza em relação às próximas entregas.
A presidente da Comissão Europeia, depois de saber desta notícia, confirmou com o responsável da Pfizer que as entregas vão sofrer atrasos, mas as doses prometidas para o primeiro trimestre vão mesmo chegar até ao fim de março.
O Instituto de Saúde Pública norueguês anunciou que recebeu hoje uma mensagem da farmacêutica: “Esperávamos 43.875 doses da vacina da Pfizer na próxima semana. Agora, parece que vamos receber 36.075”.
A mesma fonte diz que a Pfizer está a limitar a produção temporariamente, para conseguir aumentá-la a longo prazo: o objetivo será produzir 2 mil milhões de doses por ano, em vez da atual capacidade para produzir 1,3 mil milhões.
Ainda não se sabe durante quanto tempo a a entrega será afetada.
A farmacêutica adiantou, em comunicado, que estas alterações no processo de produção precisam de autorizações, daí também o atraso.
"Embora isto vá ter um impacto temporário nas entregas no final de janeiro e início de fevereiro, vai depois possibilitar um aumento significativo de doses no final de fevereiro e março."