Covid-19: OMS alerta para novas variantes "mais perigosas e ainda mais difíceis de controlar" - TVI

Covid-19: OMS alerta para novas variantes "mais perigosas e ainda mais difíceis de controlar"

  • Agência Lusa
  • CM
  • 15 jul 2021, 17:29
Organização Mundial de Saúde

"As tendências recentes são preocupantes, 18 meses após a declaração de uma emergência sanitária pública internacional, continuamos a perseguir o vírus e o vírus continua a perseguir-nos", disse o presidente do Comité de Emergência

O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou, nesta quinta-feira, para a "forte probabilidade" de surgimento de novas variantes do coronavírus, "mais perigosas" e "mais difíceis de controlar".

A pandemia está longe do fim. Há uma forte probabilidade de surgimento e propagação de novas variantes preocupantes, possivelmente mais perigosas e ainda mais difíceis de controlar", afirmaram em comunicado os peritos que aconselham o diretor-geral da OMS.

"As tendências recentes são preocupantes, 18 meses após a declaração de uma emergência sanitária pública internacional, continuamos a perseguir o vírus e o vírus continua a perseguir-nos", sublinhou o presidente do comité, o francês Didier Houssin, durante um ponto de situação com a imprensa.

Até agora, a OMS reportou quatro variantes consideradas preocupantes: Alpha (Reino Unido), Beta (África do Sul), Gamma (Brasil) e Delta (Índia).

A variante Delta está a espalhar-se rapidamente pelo mundo, provocando um ressurgimento da pandemia.

Muito mais contagiosa do que as outras variantes, mostra-se um pouco mais resistente às vacinas, mesmo que estas continuem a proteger dos casos mais graves de covid-19 e das mortes.

O professor Houssin frisou que o comité fez duas recomendações principais: defender o acesso equitativo às vacinas e não apoiar iniciativas pouco justificadas cientificamente como uma terceira dose da vacina contra a covid-19, proposta nomeadamente pelo grupo Pfizer/BioNTech.

A pandemia de covid-19 já causou mais de quatro milhões de mortos em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infeção, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

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