Covid-19: Eslovénia deixa de mapear contactos de infetados por falta de pessoal - TVI

Covid-19: Eslovénia deixa de mapear contactos de infetados por falta de pessoal

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  • 17 out 2020, 17:09
Covid-19

A partir de agora as autoridades vão apenas informar as pessoas infetadas e pedir-lhes que sejam elas a comunicar às pessoas com quem mantiveram contactos próximos

As autoridades da Eslovénia anunciaram este sábado que vão deixar de mapear os contactos das pessoas infetadas com o novo coronavírus devido à falta de pessoal suficiente para lidar com a segunda vaga da pandemia.

As nossas capacidades têm limites", anunciou o Instituto de Saúde Pública numa declaração citada pela agência de notícias francesa, a AFP, que dá conta que a partir de agora as autoridades vão apenas informar as pessoas infetadas e pedir-lhes que sejam elas a comunicar às pessoas com quem mantiveram contactos próximos.

O aumento do número de casos na Europa está a tornar cada vez mais difícil o mapeamento dos contactos, que é uma estratégia essencial para quebrar as cadeias de contaminação.

A Eslovénia, um pequeno país com dois milhões de habitantes, registou quase 900 novos casos nas últimas 24 horas, segundo os números oficiais divulgados este sábado, que representam mais do dobro do número registado há uma semana, aproximando o sistema de saúde da saturação.

O Governo, que está a ser pressionado pelos peritos e especialistas de saúde para tomar medidas mais rigorosas, anunciou novas restrições nas regiões mais afetadas, incluindo a capital, Liubliana.

Os bares e restaurantes estão agora fechados, assim como as escolas secundárias, enquanto as reuniões e viagens não essenciais são proibidas.

No total, foram registadas mais de 180 mortes e 12.000 casos desde o surgimento da pandemia no país.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais 39,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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