A gravação diz que os dois atacantes mortos pela polícia eram «soldados do Estado Islâmico», armados com metralhadoras e bombas.
Na mensagem, colocada em sites islamitas, o grupo jihadista ameaça lançar mais ataques na Tunísia, noticiou a agência France Presse.
«O que viram é apenas o começo. Não vão mais desfrutar de segurança nem paz».
Descrevendo o atentado como um «ataque abençoado contra um dos lares infiéis na Tunísia muçulmana», a voz que lê o comunicado revela que o ataque foi praticado por «dois cavaleiros do califado, Abu Zakaria al-Tunsi e Abu Anas al-Tunsi».
«Armados com armas automáticas e bombas», os dois homens «conseguiram cercar um grupo de cidadãos de países cruzados e semearam o terror nos corações dos infiéis», revela ainda a gravação.
Já esta quinta-feira, fonte da presidência tunisina tinha confirmado à Reuters a detenção de nove pessoas suspeitas de ligações ao ataque de quarta-feira ao museu Bardo.
Um anúncio que surge depois do primeiro-ministro, em entrevista à rádio RTL, ter dito que os sequestradores se chamavam Yassine Labidi e Saber Khachnaouie e que um deles estava identificado pelos serviços de segurança.
Vinte e três pessoas morreram. Muitas delas eram turistas estrangeiros. Quatro italianos, um francês, dois colombianos, cinco japoneses, um polaco, um australiano e um espanhol (O Governo de Madrid confirmou dois) morreram no ataque, faltando identificar a nacionalidade de outras duas vítimas.