O mistério de dezenas de cavalos encontrados mortos e mutilados em França - TVI

O mistério de dezenas de cavalos encontrados mortos e mutilados em França

Cavalos

Autoridades já abriram várias investigações. Entre as linhas de investigação está a hipótese de mortes “rituais”

Dezenas de cavalos estão a ser encontrados mortos e mutilados um pouco por toda a França. Atos terão começado em fevereiro, mas durante o verão multiplicaram-se por todo o território. Oficialmente, há 10 mortes de animais sob investigação, mas o número de cavalos mortos é superior a isso, escreve o El País.

Até ao momento, não há nenhum suspeito, ou grupo de suspeitos, identificados pelas autoridades, nem os motivos. Uma das linhas de investigação prende-se com “mortes rituais”, mas não é a única, escreve o jornal francês Libération. Casos levaram mesmo a que as autoridades de algumas regiões lançassem um alerta, a todos os donos de cavalos, para estarem vigilantes.

Um dos casos mais recentes aconteceu em Thoiria. Christina Calet, tinha uma égua há 24 anos, chamava-se Aïda. No passado dia 14 de agosto encontrou-a morta a “mutilada de forma selvagem”, escreveu na sua página de Facebook. Deixando, ainda, um alerta a todos os donos de cavalos. 

A sua égua tinha sido abandonada num prado e tinham-lhe retirado um olho. A autópsia revelou que Aïda tinha sido adormecida antes de morrer e que também lhe tinham tirado um pequeno osso de uma perna. Quando apresentou queixa às autoridades da região de Jura, percebeu que havia outros casos semelhantes.

Uns dias antes, a 8 de agosto, a 200 quilómetros daquela região, outra égua - de apenas 18 meses - também apareceu mutilada, com contornos ainda mais violentos. Além de arrancarem um olho, uma orelha e parte da zona genital, também lhe espetaram uma faca no coração.

Em declarações à France Presse, as autoridades de Roanne, assumiram “ter conhecimento de, pelo menos, mais 15 atos misteriosos de tortura e mutilação a cavalos em França nas últimas semanas”. Reconheceram ainda que todas as pistas estão a ser seguidas, mas ainda não foi possível identificar nem os motivos, nem nenhum suspeito.

Continue a ler esta notícia