Coronavírus faz um morto em Itália - TVI

Coronavírus faz um morto em Itália

Testes ao coronavírus

Primeira morte em Itália acontece no mesmo dia em que o país anunciou o fecho de espaços públicos em 10 cidades pelo aumento de casos de coronavírus

Um cidadão italiano de 78 anos que estava infetado com o coronavírus Covid-19 morreu esta sexta-feira, na região de Veneto, em Itália, tornando-se na primeira vítima mortal naquele país devido ao surto e a segunda na Europa.

De acordo com o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, citado pela agência France-Presse, o homem já estava internado há 10 dias devido a problemas de saúde que não estavam relacionados com o novo coronavírus, mas contraiu, entretanto, o Covid-19.

A primeira morte na Europa pelo novo coronavírus ocorreu em 15 de fevereiro, em França, tratando-se de um turista chinês, originário da província de Hubei, a mais afetada na China, onde teve origem o surto.

Esta morte em Itália acontece no mesmo dia em que o país anunciou o fecho de espaços públicos em 10 cidades pelo aumento de casos de coronavírus.

Na Lombardia, no norte de Itália, há 16 pessoas contaminadas na região e outras 250 estão em observação, a maioria das quais são enfermeiros, médicos e outras pessoas que estiveram em contacto com os infetados.

Como medida de precaução, o Ministério da Saúde italiano decretou o encerramento de bares, escolas e outros locais públicos em pelo menos nove cidades da Lombardia e uma na zona de Veneto.

Desde que foi detetado no final do ano passado, na China, o coronavírus Covid-19 provocou 2.250 mortos e infetou mais de 76 mil pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, em particular na província de Hubei, no centro do país, a mais afetada pela epidemia.

Além de 2.236 mortos na China continental, morreram quatro pessoas no Irão, três no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas na Coreia do Sul, uma nas Filipinas, uma em França e uma em Taiwan.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

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