África do Sul: número de mortes relacionadas com os motins violentos sobe para 276 - TVI

África do Sul: número de mortes relacionadas com os motins violentos sobe para 276

  • Agência Lusa
  • NM
  • 21 jul 2021, 19:28
África do Sul

Do total de óbitos, 234 ocorreram em KwaZulu-Natal e 42 em Gauteng

O Governo sul-africano afirmou esta quarta-feira que o número total de mortes relacionada com a onda de motins violentos no país subiu para 276, mas que o país da África Austral está a conseguir manter a ordem.

A estabilidade continua a prevalecer nas províncias de Gauteng e KwaZulu-Natal”, as duas regiões mais afetadas pela violência, afirmou a ministra da Presidência em funções, Khumbudzo Ntshavheni, citada pela agência noticiosa Efe.

Ntshavheni apontou que apesar da normalização gradual da situação, o Governo identificou 61 mortes adicionais relacionadas com o surto de violência, elevando o total para 276.

Destas 276 mortes, 234 ocorreram em KwaZulu-Natal e 42 em Gauteng.

A ministra interina acrescentou que já foram presentes a tribunal quatro pessoas detidas por alegadamente terem instigado a violência destes dias, iniciada após a detenção do ex-Presidente Jacob Zuma.

Zuma, 79 anos, ex-presidente do ANC, está preso desde 07 de julho no Centro Correcional de Estcourt, a cerca de 150 quilómetros da sua residência, em Nkandla, área rural do KwaZulu-Natal, por desrespeito ao Tribunal Constitucional.

Estima-se que vivam cerca de 450.000 portugueses e lusodescendentes na África do Sul, dos quais pelo menos 200 mil em Joanesburgo e Gauteng, e 20.000 no KwaZulu-Natal, mas segundo um conselheiro da diáspora madeirense no país e o Governo não há cidadãos nacionais entre as vítimas.

Cerca de uma centena de negócios de seis grandes empresários portugueses, incluindo filhos de madeirenses, no setor alimentar e de bebidas, foram saqueados e vandalizados.

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