O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou ter ficado “chocado e preocupado” com as explosões ocorridas em Bruxelas.
Estou chocado e preocupado com os acontecimentos em Bruxelas. Faremos tudo o que pudermos para ajudar”, escreveu Cameron na sua conta na rede social Twitter.
I am shocked and concerned by the events in Brussels. We will do everything we can to help.
— David Cameron (@David_Cameron) March 22, 2016
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou como "selvagens" as explosões que mataram pelo menos 21 pessoas em Bruxelas e pediu ao reforço da cooperação internacional para fazer frente ao terrorismo internacional.
O presidente condenou estes crimes salvagens, expressou as suas condolências ao povo belga, ao rei dos belgas Filipe, e mostrou a sua mais absoluta solidariedade com os belgas nestas horas difíceis", disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Num comunicado difundido pelo Kremlin, Putin afirmou que os atentados "não têm qualquer justificação e demonstram pela enésima vez que o terrorismo não conhece fronteiras e ameaça os povos de todo o mundo".
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, afirmou que esta quinta-feira é "um dia muito triste para a Europa".
É um dia muito triste para a Europa, no momento em que a Europa e a sua capital sofrem a mesma dor que esta região (do Médio Oriente) conheceu e conhece todos os dias", disse Mogherini, com lágrimas nos olhos, numa conferência de imprensa esta quinta-feira em Amã.
As explosões em Bruxelas são "um ataque contra a Europa democrática", afirmou o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Lofven.
É um ataque contra a Europa democrática. Nunca aceitaremos que terroristas ataquem as nossas sociedades abertas", disse o chefe do Governo sueco numa mensagem enviada à agência TT.
Também o primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, considerou que as explosões em Bruxelas são um "ataque abjeto", numa mensagem no Twitter.
BXL attacked by terrorists. I feel sorrow and anger. Let's hunt them down and stay united in our fight for european values. #brusselsattack
— Lars Løkke Rasmussen (@larsloekke) March 22, 2016
Angela Merkel prometeu trabalhar em conjunto com as autoridades belgas para encontrar e punir os autores dos ataques, que já foram reivindicados pelo Estado Islâmico. Chanceler alemã afirmou que vai reunir o Governo para analisar as implicações dos atentados.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que os atentados em Bruxelas, “afetam mas não assustam” a Europa, apelando à “união face ao terror”.
Estes acontecimentos tocam-nos mas não nos assustam. Continuamos o nosso trabalho conjunto para lidar com a ameaça terrorista e para dar respostas europeias a questões que dizem respeito a todos”, salientou Juncker, em comunicado.
Estes ataques afetam Bruxelas hoje. A Europa como um todo está envolvida. A União Europeia e as instituições devem e permanecerão unidas em face do terror”, disse ainda.
These events have affected us, but they have not made us afraid. We will continue our work https://t.co/truEExHk1T pic.twitter.com/k424asGIDc
— Jean-Claude Juncker (@JunckerEU) March 22, 2016
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon considerou hoje que os ataques terroristas a Bruxelas "desprezíveis" e defendeu que os responsáveis devem ser "rapidamente levados à justiça".
Os ataques desprezíveis acertaram no coração da Bélgica e no centro da União Europeia", lê-se numa nota emitida pelo gabinete do líder das Nações Unidas.
O secretário-geral espera que aqueles que foram responsáveis sejam rapidamente levados à justiça", acrescenta a nota.
Pelo menos 30 pessoas morreram e mais de uma centena terão ficado feridas esta terça-feira em três explosões em Bruxelas, de acordo as autoridades belgas. Duas delas ocorreram pelas 08:00 locais (07:00 em Lisboa), no aeroporto internacional de Zaventem.