A justiça do Egito anulou esta terça-feira a pena de prisão perpétua a que foi condenado o ex-Presidente Mohamed Morsi e ordenou um novo julgamento do caso em que foi acusado de espionagem em benefício de organizações estrangeiras.
Além da de Morsi, o Supremo Tribunal do Egito também anulou a condenação do líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badia, e a de outros 15 dirigentes e membros da organização.
A decisão desta terça-feira refere-se à condenação por espionagem em benefício do movimento islamita palestiniano Hamas, do movimento xiita libanês Hezbollah e do Irão.
A 15 de novembro, o ex-Presidente do Egito viu ser-lhe anulada a condenação à pena de morte.
Recorde-se que o antigo chefe de Estado, líder da Irmandade Muçulmana, foi condenado em junho passado a pena de morte por enforcamento, depois de ter sido considerado culpado de ter ordenado ataques armados contra a Polícia e de ter planeado fugas da prisão onde estava detido durante a revolta de 2011.