A Espanha autorizou, este sábado, a organização OpenArms a aportar em Algeciras (sudoeste) e desembarcar os mais de 300 migrantes que resgatou do mar na sexta-feira. Isto depois das recusas de Malta e de Itália em aceitá-lo.
“Serão muitos e difíceis dias de navegação, mas temos um porto seguro”, adiantou um responsável da organização não-governamental espanhola, aqui citado pela agência EFE.
A Open Arms esclareceu, depois, que ainda não tem um porto para desembarcar os 313 imigrantes recolhidos na sexta-feira no Mediterrâneo, precisando que a embarcação apenas tem autorização para se aproximar de águas espanholas.
Duas das pessoas, uma mulher e o seu bebé recém-nascido, foram retiradas do navio por um helicóptero da guarda-costeira de Malta para receberem assistência médica.
“Estamos com 311 pessoas a bordo, sem porto onde aportar e com necessidade de provisões”, escreveu a ONG na rede social Twitter ao princípio da tarde de hoje, depois de Malta e Itália terem recusado a entrada do navio nos respetivos portos.
#UPDATE Salí and Sam, mother and newborn rescued last night by #OpenArms have been evacuated by Coast Guard helicopter #Malta.
We continue with 311 people on board, without port and in need of provisions.
Via @OlmoCalvo https://t.co/yjqB2zarMK
— Proactiva Open Arms ENG (@openarms_found) 22 de dezembro de 2018
Já depois de Malta ter recusado receber estas pessoas, o ministro do Interior italiano e líder do partido nacionalista Liga, Matteo Salvini, mostrou-se também irredutível:
A minha resposta é clara: os portos italianos estão fechados!”
🔴Nave Open Arms, Ong e bandiera spagnola, ha raccolto 200 immigrati, chiede un porto italiano dopo il rifiuto di Malta (che ha sbarcato, giustamente, una donna e un bambino).
I porti italiani sono CHIUSI!
Per i trafficanti di esseri umani e per chi li aiuta, la pacchia è finita.